O Eduardo ( também conhecido como Edu, Eduzinho, Dudu, fofinho e Príncipe da mamãe) nasceu dia 22/02 com 51 cm, pesando 3,805 Kg e é a coisinha mais linda desse mundo.
Eu e Fá (e o resto da familia) estamos completamente APAIXONADOS.
Foram muitos acontecimentos em apenas três dias. O "papai" viu o parto, no outro dia teve uma crise renal e foi hospitalizado.
Mas tudo deu tão certinho e Deus foi tão bom que "papai" teve alta médica quase na mesma hora que a esposa e o filhinho, depois de alguns exames terem indicados que ele poderia ter ficado impossibilitado por muito mais tempo.
No mesmo dia a noite ficamos os três ( papai, mamãe e filhinho) até as 5 da manhã no Pronto Atendimento cuidando do bebezinho que apresentou sintomas de um probleminha de saúde mas que na verdade não era nada grave, só um pouco de excesso de preocupação, inexperiência e falta de recebimento de informações corretas. Acho que o que nos levou ao hospital novamente foi o estresse dos ultimos dias. Ficamos esgotados de tanto cansaço.
Estou muito triste porque o bebê até hoje não conseguiu mamar. Por mais que as pessoas me consolem, me expliquem que não é minha culpa, que estou fazendo a minha parte e o bebê a dele e etc... eu não me conformo.
De três em três horas (hora de dar o leitinho artificial) tenho vontade de chorar.
Faria qualquer coisa pra ver o meu principezinho mamando do jeito que deveria ser.
Enquanto isso vamos tentando massagens, banhos frios nos seios, bico de silicone, bico disso, bico daquilo, técnica da seringa, técnica do leitinho no seio, bombinha de leite e tudo que já se ouviu falar para início da amamentação.
Não desisto e tenho esperança de conseguir, apesar dos dias estarem passando rápidos.
Ainda estou me recuperando do parto, de um problema chato e difícil de suportar que surgiu na minha barriga e do estresse que foi estes últimos três dias. Hoje o dia foi ótimo, acho que daqui pra frente tudo vai ser melhor.
Em compensação a todo o estresse, todas as vezes que vejo o meu filhote ou simplesmente lembro dos olhinhos apertadinhos dele olhando pros meus, meu coração se enche de orgulho e felicidade.
Agradeço a Deus por já saber o que é o tão falado AMOR MATERNO.
Só sei que é lindo, é bom, é enorme, é incondicional e sobretudo inquietante.